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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Os dias passam, têm de passar.
As pessoas correm. Têm de correr?
Minhas dúvidas são fúteis, meu pensamentos... Eles fogem de mim. Meu amigos... Poucos. Também pouco tempo, pouco lazer, pouco de tudo e muito, muito de nada.Sorrisos? Muitos. Verdades? Raras.
Uma coisa só pode ter muitos nomes, mas por mais bonito que este seja não vai mudar o significado da palavra.
Triste? Não sei bem se é a palavra certa. Acho que estou... Melhor deixar pra lá!
Me sinto insignificante, minhas palavras se voltam contra mim e me ferem teimam em me contrariar.
Lugares grandes e vazios eu habito. Pessoas olham pra mim e me julgam. Como inútil que posso ser. Números, números e números, pra quê? Pra mostrar o quanto tenho que melhorar. E muito. Meu silêncio deveria camuflar o que eu sinto ou penso mas ele só da mais ênfase a isso. Minhas palavras saem quase como um sussurro e me acusam mais ainda.
Nunca tive tanto nada nem tanto medo do nada.
Fugir é minha saída. Sim! Fugir igual a um animal que se sente encurralado.
Minha espécie é completamente diferente, não vivemos em bando e quase não nos ajudamos.
O não existir me atrai mais. O não ser, o não pensar. Ser apenas um ponto negro num história qualquer. Sem opinar, sem dar o mínimo de interesse à existência.
E um dia depois de muito tempo, olhar pra trás e ver que sempre fui um ponto negro e que com o tempo o ponto ficou cinza. Assim como todo o resto.