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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sei lá, porra

Para se olhar o mundo com olhos de essência é preciso conhecer a parte frágil de tudo.
É preciso saber que nenhuma hostilidade revela de maneira correta a fragilidade dos seres.
É preciso ver que efemeridade nada tem a ver com profundeza.
 Contudo, rapidez às vezes é arma contra si mesmo.
Também é preciso saber que as coisas transmitem ternura e que pessoas também são capazes de fazê-lo.
É preciso ver que os sentidos são conjugados, estando o centro de tudo na alma das coisas (ou das pessoas).

Para ser grande, é importante que se ouça flores, que se veja melodias, que se sinta o aroma das palavras doces e que se coma a poesia contida nos seres.
Além disso, é importante que olhe com profundidade, pois ser grande é ter olhos de essência e jamais alguém sem tais olhos conhecerá a grandeza das coisas.

Quase antônimo de ser grande é ser adulto.

As crianças têm mais facilidade em descobrir fraquezas. Elas conhecem o segredo da alma mas são boas em esconder.

A razoabilidade está conjugada com o medíocre. Para se atingir a excelência é preciso pôr nos atos, graus de colorido que atinjam o objetivo por inteiro: a parte grande e a outra.

Permita-se ser sem ser classificado. As coisas não precisam de teoria, menos ainda de nome. Geralmente quando nomeamos algo, subtraímos dele alguma beleza. As borboletas e os pássaros bem o sabem, mas não se deixam subtrair.

Uma vez me disseram que era errado dizer que não existe certo e errado. Já me disseram também que é errado dizer isso. Acho que é por isso que eu sou tão confusa.

As coisas estão pras pessoas na mesma proporção j