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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tu


És um mistério
Um elo entre o céu e a terra que faz parecer que tudo é a mesma coisa insignificante.
Fazes-me pensar em coisas nas quais eu nunca tinha sequer pensado em pensar.
 E me fazes dizer palavras que, quando pronunciadas, mostram-me o significado que um ato mesmo que vil, seja ele qual for, tem.
E mostra-me a força de um sentimento que é maior que o maior, e bem mais forte que tudo que existe.
E me fazes tremer e temer.
E tremo quando chegas perto e temo quando vais pra longe.
E me deixas boba, a esperar de ti um sorriso.
E eu fico boba pensando no teu olhar.
E nas tuas mãos, e nos teus braços, e nariz e perna, és todo.
Todo universo. Todo brilho. Iluminação.
Mas sou reles, uma simples e mortal.
E desejo-te com amor simples e eterno.
E desejo-te com desejo inabitado.
E te amo com a doçura colorida de quem não sabe o que é desejo.
E te amo com o desejo incontrolável de saber o que é teu beijo.
És assim.
E és menino. Poesia. Música e abnegação.
E me encantas.
Tu és meu menino.
E eternamente.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sei lá

Se eu te perguntasse você me responderia quem você é?
E se minhas duvidas a seu respeito ferissem seu orgulho de macho, o que você faria?
O que me dirias se soubesses que não te acho o cara mais legal?
E que teus olhos não brilham igual aos meus?
Qual o teu segredo? O que tu escondes atrás desse papo cabeça?
Podes me contar? Ou será preciso uma queda livre pra que eu possa saber o que se passa contigo?
Você é viagem, loucura, amor, perdição, você é boca e é todo olhares e quando fala, eu sou todo ouvidos.
Quero presumir quem tu és, mas são poucas as informações que tenho.
Por isso deixo-te alado vagando no vazio que sou eu nas tuas interrogações.
Prendo-te e largo-te tentando em vão te fixar em mim, mas és pássaro!
Precisas voar!
Mas precisas?
Precisas?

sábado, 21 de novembro de 2009

Conjectura

Quando o tempo de guerra tiver passado e só tiver sobrado a alma do mundo, só restará a nós descobrir como entendê-la. Procuraremos nos rios poluídos, nos animais mortos, no barulho de uma guerra que no fundo não acabou e passarão anos e anos sem que nós possamos compreender a matéria da qual tudo que existe foi feito. Conversaremos sem chegar à conclusão alguma, muitos desistirão e aqueles que continuarem perderão o que tiverem e sucumbirão. Sobrará um tipo de cada coisa que habita, e esse tipo se unirá para formar uma coisa só. Não será nem homem, nem bicho, nem coisa, será Deus e sua alma.
Antes que essa transformação ocorra, os homens que sobrarem desvendarão o mistério do mundo e perceberão que a alma de Deus está presente no silêncio e só podemos ouvir e compreender esse silêncio quando decidirmos escutar nosso coração.
Ele que sempre está certo, ele que fala tão baixo para aqueles que não sabem que tudo é proveniente de uma coisa só e mais ainda com aqueles que não querem aprender sobre isso.
E os homens que souberem ouvir serão chamados guerreiros e trarão dentro de si a capacidade de se transformar em qualquer coisa por que entenderão que tudo é matéria e não se desintegrará.
Seremos amor e pedra e compreenderemos que não há diferença. Realizaremos nossos desejos e seremos parte de uma coisa bem maior. Independente da idéia que fizermos de Deus, nós saberemos que ele existe, mesmo que dentro de nós. Seremos bons e capazes de transportar felicidade, portanto seremos felizes e saberemos o que isso significa.

Vida Louca Vida... Vida Breve...

Viver é uma aventura que muita gente se recusa a participar.
Prefiro sentir o vento bagunçando meus cabelos. Minha mãe sempre me disse: sou exagerada demais. Não estou em cadeira de rodas por isso fico a voar. Vôo sem rumo, eu vou sem rumo pra onde o vento me levar.
Aprendi cedo que só o mundo ensina. Quero aprender com ele e ser feliz à minha maneira.
Felicidade é coisa que o povo inventou pra ter o que desejar, a minha eu faço do meu jeito e não me importo com a opinião clichê das pessoas que acham que são normais, eu não: Sou louca e prefiro assim, ser normal é pra quem esqueceu que o mundo não para de girar e numa volta dessas pode ser que você rode. Vivo desejando e consigo tudo que quero só pra ter mais o que querer.
Meu eu sol brilha só pra mim e não me prendo em lugar nenhum. Sou eu mesma do meu jeito e não sei pedir licença. Comigo a coisa flui diferente, faço acontecer sem medo do porvir, deixo esse medo pra quem quer ter medo, o meu limite é outro: meu limite é o limite do limite, e ainda assim eu o tento ultrapassar. É tudo ou nada meu amor, vamos voar e eu te levo pra terra do nunca. Não sou de ninguém nem de lugar nenhum, meu lugar é o mundo e desse eu não abro mão. Vamos ver no que é que dá, se não der nada a gente volta. Tempo não se perde, tudo vale a pena.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

carta V

Meu amor, a saudade aperta meu coração e não sei se posso agüentar por muito tempo. Quero te falar o que sinto mas meu medo parece ser maior que minha vontade, ou talvez o medo me tire essa ambição, deixando comigo só o desejo. Ai, desejo esse que me mata.
Parece clichê mas é tão veemente em mim.
Pensar que um dia a rebelde se entregaria e assumiria que pertence a alguém. Preciso de ti ou simplesmente tirar-te da cabeça; simplesmente, para embelezar a frase mas afirmo-te que não é tarefa fácil. Pelo menos pra mim. Pelo menos para os que amam!
Quero poder dizer-te que te amo, sem esse medo que em mim habita, também não quero sofrer com a angústia de não poder te abraçar na hora que me apetecer. Mas por enquanto meu contento são teus olhares que mesmo sem brilho, a mim ainda se dirigem. Quero pode dizer-te o que sinto de um jeito que não seja esse. Meu medo não permite e meu orgulho quase morto também não. Finalizo mais esta, com um buraco no peito que atravessa o coração. É triste te amar e não poder te dizer isso. I need you Love but you can’t know.
Te amo.

Apenas mais uma de amor

Meu amor, a saudade aperta meu coração e não sei se posso agüentar por muito tempo. Quero te falar o que sinto mas meu medo parece ser maior que minha vontade, ou talvez o medo me tire essa ambição, deixando comigo só o desejo. Ai, desejo esse que me mata.
Parece clichê mas é tão veemente em mim.
Pensar que um dia a rebelde se entregaria e assumiria que pertence a alguém. Preciso de ti ou simplesmente tirar-te da cabeça, simplesmente para embelezar a frase mas afirmo-te que não é tarefa fácil. Pelo menos pra mim. Pelo menos para os que amam!
Quero poder dizer-te que te amo sem esse medo que em mim habita, também não quero sofrer com a angustia de não poder te abraçar na hora que me apetecer. Mas por enquanto meu contento são teus olhares que mesmo sem brilho a mim ainda se dirigem. Quero pode dizer-te o que sinto de um jeito que não seja esse. Meu medo não permite e meu orgulho quase morto também não. Finalizo mais esta, com um buraco no peito que atravessa o coração. É triste te amar e não poder te dizer isso. I need you Love but you can’t know.
Te amo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

sem título

"Que os anos que passam levem com eles a incerteza dos passos e que os que vierem tragam a paz de espírito que busco"

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A hora da decisão

Ela olhou em volta e percebeu que naquele último momento, estava só.
De novo. Aquele homem alto, forte que alguma vez julgara ser o amante, agora estava longe. Ele decidido estava pelo andar dos acontecimentos, iria embora.
De longe se percebia uma lágrima que dimanava pela face daquela. A única mulher que o amara sem julgamentos ou medos. E ela, sentando- se no banco mais próximo chorou o amor que fora perdido, o mais intenso, o pelo qual valeria à pena...
Aquele amor abrasava seu peito e a sufocava, despiu- se rente ao espelho e tentou em vão trazer ao presente aquele passado tão sereno e veemente, tocou- se no rosto tentando senti-lo.
No caminho para casa ele parou de frente ao relógio de uma igrejinha sem graça e observou com -pode- se dizer rancor- remorso, algo que o incomodava e o fazia arrepiar até as veias: o tempo, inimigo mor dos amantes, não parava sequer um milésimo de segundo pra que ele pudesse discorrer e voltar pedindo o colo daquela mulher tão intensa e esta abraça- lo fervorosamente como se não tivesse havido nada, e só então o tempo voltaria ao seu normal e tudo estaria perfeitamente de volta aos eixos.
Já era tarde e uma chuva fininha caia sobre seu colo, enquanto ele, sentado observava o andar dos ponteiros. Os pingos da chuva se misturavam ás lágrimas ralas que caiam, molhando mais ainda sua roupa e fazendo- o criar coragem para seguir a vida.
Ela, escondendo o pranto como se estivesse a atuar, enxugou o rosto com as mãos num gesto meio rude e voltou- se para a porta, deixou- se voar para aquele momento, como um pássaro com brandura se deixa levar até o predador. Esqueceram por um momento o que se passou e levianamente se deixaram levar pela brisa que batia em seus rostos. Assim se deram conta que deram tudo que tinham, amaram- se da forma mais pura e mesmo assim o tempo e a insegurança os separaram e os levaram a caminhos totalmente dispersos. Sentiam muito, mas já não era bastante.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Soneto do amor total (Vinicius de Moraes)

Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Carta VI


Se pudesses me ouvir te diria o quanto tu vais me fazer falta, mesmo sabendo que voltas em menos de uma semana meu coração se agoniza no aperto que é não ter-te por perto. Levarás contigo um pedacinho de mim e aqui eu sofrerei com saudade do que sou quando perto de ti estou. Sonharei com as nossas conversas, mesmo que curtas e lembrarei o quão bom é ver-te passar ao longe e acompanhar teus passos com os olhos.
Aqui ficarei eu à tua espera e, portanto, estarei à espera do meu sorriso e do brilho que um dia pertenceram aos meus olhos. Quando voltares, receberei com o coração ressuscitado a parte que faltou em mim por tanto tempo e me alegrarei novamente por poder ter-te comigo, mesmo que longe. No teu retorno me rejubilarei e poderei voltar a ser o que era, e serei contente, pois terei comigo o brilho das estrelas que agora a teus olhos pertencem.
Ainda terei de deixar passar em branco a data em que eu fui gratificada pelos céus e recebi o maior e melhor presente que poderia receber. Parecia que enfim Deus resolvera ouvir minha rogativa e mandou-te para a terra para com os Homens viver e alegrar minha existência antes tão cheia de tédio, agora posso dizer que sou feliz mesmo que tu talvez nunca olhes pra mim do mesmo modo como meus olhos a ti se dirigem.
Quero te dizer que a data que se aproxima, a que é um pouco antes dessa data já citada, para mim não tem importância é só uma data como outra qualquer e pode ser “comemorada” em qualquer outra época ou dia e sendo assim, teu pedido de desculpa pra mim de nada adiantou, pois era desnecessário. Tua ausência aqui causará tristeza não por esse motivo, e sim por outro que se tu não sabes outros cansados estão de saber: Mesmo eu não querendo acreditar nessa magia má que é o amor, sinto-o por ti. E guardo-te comigo. Vai e não demora, a te esperar estarei eu e levas contigo meu coração que contigo está já há muito tempo.

Oração

Jesus, obrigada pela força que me dás. Obrigada pela saúde que sobra, pelo pão que abunda e pelas amizades, as quais, eu não viveria se não existissem.

Pai, obrigada, pelo sustento que nunca falta. Obrigada pelos amores, mesmo os não correspondidos, pela alegria e também pela tristeza que tu me proporcionas e por essa me oferecer tanto conhecimento.

Meu Deus, por serdes tão misericordioso e sempre me perdoar, por me dares o perdão que eu não mereço, por me iluminar com a mesma luz que iluminas aos outros.

Oh verdade universal, obrigada pelos conhecimentos infinitos que tu me ofereces, obrigada por me deixar escolher, por me deixar errar e enfim, Ser supremo de infinita bondade, obrigada por eu ser feliz.

Ofereço a ti cada momento de alegria que eu tiver. Oferto-te meus sorrisos, minhas lágrimas, minhas verdades e mentiras. Aqui estou eu a teu dispor, ofereço-me a ti, como criação que sou, e dou-te graças pela existência e pela muitas provas de amor que tu me dás.

Pai, dai-me tentações para que eu possa crescer espiritualmente e me aproximar mais de ti, pois preciso da tua presença assim como um filho precisa de um pai. Santificado seja vosso nome, assim na terra como no céu.

Senhor, que eu tenha a coragem e a sabedoria necessária pra perdoar meus inimigos da mesma forma pura e abençoada que tu me perdoas. Que eu tenha herdado pelo menos o espírito do amor sem limite ao próximo e seja capaz de ter sempre a mão que ajuda e a palavra que conforta para com meu irmão.

Livrai-me de todo caminho sujo que eu possa vir a escolher mas deixai eu sofrer as conseqüências das minhas escolhas.

Oh ser único que habita céu e terra, obrigada pela luz, pelo chão, pelo ar, pelo objeto, pela família, pela pessoa, pela natureza, enfim agradeço-te de todo coração por tudo que eu não mereço e tu na tua bondade imaculada me dás.


Obrigada, amém.

sábado, 14 de novembro de 2009

E portanto era tarde demais

Era uma vez uma caneta, e suas cores e seu traço.


E era uma vez uma infinidade de coisas aleatórias. E essas coisas eram felizes para Sempre.

Era uma vez o homem, e sua força e sua coragem.

E eram uma vez, vários seres fortes e corajosos. E eles eram felizes, mas não pra sempre.

Então o homem, ambicioso como é, quis acabar com a felicidade eterna das coisas aleatórias.

Como era mais inteligente, conseguiu.

E conseguindo, trouxe pra si a infelicidade das coisas que agora, infelizes eram.

Foi aí, que o homem que de inteligente não tinha nada, percebeu que tudo fazia relação. E que quando uma coisa quebra no universo, todas as outras coisas quebram-se também.

Arrependido de ter acabado com sua própria felicidade, decidiu enterrar aquilo que já não dava mais pra ser aproveitado.

Foi uma pena, até sua tentativa de suicídio o levara para a terra que ele também havia estragado.

Então fez do bicho sua arma e matou-se por vergonha.

Era uma pena, o relógio também havia parado e portanto era tarde demais.

Porque estava escrito

Procurei em todos os lugares um alguém ou algo no qual a perfeição habitasse. Por onde andava deixava resquícios de uma vontade não alcançada. Encontrei várias pessoas e dentro de cada uma encontrei um brilho que não podia ser definido, algo que dava felicidade e parecia que tinha relação direta com aquilo ou aquele que chamamos de divino, porém eram pessoas comuns que portavam em si defeitos, e, portanto não me satisfaziam. Aos poucos fui me deixando levar pela idéia de que não ia conseguir, foi aí que vi que todas aquelas pessoas que conheci portavam em si um pedacinho da perfeição, e que era inútil tentar retê-la (a perfeição) completamente, afinal ela é como uma Luz: não podemos tê-la por completo mas a quantidade que nos é dada, mesmo sendo insignificante em relação ao todo, é exatamente o quanto nós precisamos.
Então conheci uma Luz, uma que não podia ser apagada, que sempre trazia calor e mesmo assim portava em si defeitos como qualquer outra coisa ou pessoa existente. No começo tornei a me decepcionar, pois não era bem assim que eu queria, mas aos poucos fui percebendo que seu brilho era bem maior que a treva que habita em toda luz. Deixei-me levar e aos poucos com certa vontade e tempo descobri que essa Luz era exatamente aquilo que há tanto tempo eu procurava.
Sentindo-me mais feliz e calma por ter realizado meu desejo guardei essa Luz dentro de mim, guardei não por medo de perdê-la e sim pra guardar em mim a única coisa que era minha antes de eu conhecer e que me pertencia mesmo sem eu ter de possuir. Já estava comigo bem antes de eu saber quem eu era, e tinha tanto valor que seria um erro deixá-la ir sem conservá-la comigo.
 Gabriela Luz, minha luz se apagará sem tua luz pra iluminar-me.


domingo, 8 de novembro de 2009

IRRACIONAL

Fortes, inteligentes e com muito mais capacidade de raciocínio. Idiotas que mentem, roubam, matam-se a si mesmos e entre si. Decepcionam por prazer, matam por prazer, usam-se, e por prazer, maltratam seus familiares. Usam seu próprio veneno para acabar com a sua própria espécie.

Admiro tua capacidade de ser tão generoso, de proporcionar prazer, ser amigo, leal, sincero na medida certa e amar incondicionalmente sem esperar amor em troca, será que ainda és assim? Prefiro acreditar que sim, és.

Usa a lógica para planejar grandes roubos, tua vaidade te obriga a gastar todo o dinheiro que tanto lutou para ter e depois que perde tudo, junta-te com aquele para o qual tu nunca havias olhado antes.

Disparatado, sinto pena de ti. És homem sem palavra que promete e nunca cumpre, veste seu paletó que custou o trabalho de toda uma vida (e essa vida não foi tua), enquanto teu vizinho não tem o que comer. Perdoas em ti, erros de qualquer natureza, mas julgas a inabilidade do teu igual. Tens a coragem necessária para se fazer útil ao próximo e usas essa coragem para aparecer para milhões da tua espécie e fazer-lhes promessas que tu nunca irás cumprir.

Humilha-te por um pedaço de pão que sempre foi teu, deita-te junto com o lixo rejeitado por aquele que como tu, também não tem nada. E sente vergonha de dizer que és pobre, sendo que mais pobre é aquele que não te olha, pois esse é o pobre de espírito e padecerá com as conseqüências dos seus atos.

Ser humano, não direi que tipo de animal tu és, pois no fundo tu já sabes.