16 anos, nessa idade já não há mais aquela crença de que em algum lugar há um mundo fantástico esperando pra ser descoberto. É nessa idade que a menina que, há um ano, era flor desabrochando, começa a perceber-se como rosa já formada, com aromas definidos (e que aroma extasiante!) e cores das mais belas cujo tom parece de música, ensurdecendo cada ouvinte, para que esse só ouça agora o som da rosa que, mais do que qualquer outra, espanta quem vê, pois o espetáculo acaba de começar e acreditem: É o mais lindo espetáculo do mundo. É quando uma menina passa a ser mulher e a possuir todos os adjetivos que esse nome nos sugere.
Luiza Rampanelli é flor, rosa, cheiro, cor, é carinho, é olhar, compreensão, é jeito, é fala, tato, calma, graça,riso, sorrisos, é aquele jeito de rir e olhar pra baixo e depois olhar bem no nosso olho... Luiza Rampanelli é tudo que pode ser inexpremido mesmo por qualquer neologismo.
Creio que não precisei do tanto de tempo que me foi dado, para descobrir quantas qualidades essa rosa tinha, mas precisava e preciso e quero esse tempo para conhecê-la mais e mais e mais e mais. “Foi o tempo que dedicastes à tua rosa, que fez tua rosa tão importante". Então deve ser por isso que a fiz tão importante: Precioso tempo que tenho para passar ao teu lado. Mas “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” e é por isso que me sinto cada vez mais responsável pelo teu sorriso, e por cada “r” que você puxa nas palavras que fala...
Enfim, termino tua carta atrasada de aniversário com um trecho da música “Aqui”, da banda RUB: “Vem cá, me conta como foi teu dia, que eu te mostro a canção que eu gravei pra você... Quando o Sol nascer, já sei onde eu quero estar. Com você. Mesmo se chover, já sei onde eu quero estar. Com você...”