E era uma vez uma infinidade de coisas aleatórias. E essas coisas eram felizes para Sempre.
Era uma vez o homem, e sua força e sua coragem.
E eram uma vez, vários seres fortes e corajosos. E eles eram felizes, mas não pra sempre.
Então o homem, ambicioso como é, quis acabar com a felicidade eterna das coisas aleatórias.
Como era mais inteligente, conseguiu.
E conseguindo, trouxe pra si a infelicidade das coisas que agora, infelizes eram.
Foi aí, que o homem que de inteligente não tinha nada, percebeu que tudo fazia relação. E que quando uma coisa quebra no universo, todas as outras coisas quebram-se também.
Arrependido de ter acabado com sua própria felicidade, decidiu enterrar aquilo que já não dava mais pra ser aproveitado.
Foi uma pena, até sua tentativa de suicídio o levara para a terra que ele também havia estragado.
Então fez do bicho sua arma e matou-se por vergonha.
Era uma pena, o relógio também havia parado e portanto era tarde demais.