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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Aguçados olhos que em vão procuram a grandeza suprema que há dentro do ser.
 Acentuados sentidos do ser que pretende entender o que os olhos não vêem.
Os calorosos abraços que vem na hora errada e maltratam, fazendo sentir dor aquele que não sentia. O que não sentia nada.
Órgãos carinhosos que fazem o bendito carinho e cospem no rosto o doce veneno.
Fervorosos beijos que chegam atrasados e vão inesperadamente deixando a ilusão de que ainda não acabou.
Braços rudes que mantém relações constantes com aquilo que chamas de abraço. Esses desaprendem rápido aquilo que os olhos demoraram pra entender.
Sentido que engana aquilo que o outro sentido pensa existir.
Tempo psicológico que destina- se ao caminho que os pés não querem trilhar.
Poder de uma forma vulgar, tentando em vão conseguir o que aspira.
Copiosas Lágrimas que acabam no maldito sorriso que ultraja a grande alegria de poder sentir.
Vontade que vai contra o sentir.
Sentimento que se limita ao intervalo entre ódio e amor e fere aquele que luta e o que se amedronta.
Animais, a piedade que não habita teu mundo, não habita teu seio.
A maldição que tu tenta esconder machuca mais a ti do que a qualquer outro ser.
Propaga a idéia que tu queres passar e toda tua espécie se envergonhará
A morte que na tua vida é tão viva, agora não faz mais sentido e teu mundo parece sucumbir. Na ausência de cheiros e de sons é melhor tu irdes embora pelo caminho da volta e assim deixar vazio o lugar que antes nem era teu
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