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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Carta VI


Se pudesses me ouvir te diria o quanto tu vais me fazer falta, mesmo sabendo que voltas em menos de uma semana meu coração se agoniza no aperto que é não ter-te por perto. Levarás contigo um pedacinho de mim e aqui eu sofrerei com saudade do que sou quando perto de ti estou. Sonharei com as nossas conversas, mesmo que curtas e lembrarei o quão bom é ver-te passar ao longe e acompanhar teus passos com os olhos.
Aqui ficarei eu à tua espera e, portanto, estarei à espera do meu sorriso e do brilho que um dia pertenceram aos meus olhos. Quando voltares, receberei com o coração ressuscitado a parte que faltou em mim por tanto tempo e me alegrarei novamente por poder ter-te comigo, mesmo que longe. No teu retorno me rejubilarei e poderei voltar a ser o que era, e serei contente, pois terei comigo o brilho das estrelas que agora a teus olhos pertencem.
Ainda terei de deixar passar em branco a data em que eu fui gratificada pelos céus e recebi o maior e melhor presente que poderia receber. Parecia que enfim Deus resolvera ouvir minha rogativa e mandou-te para a terra para com os Homens viver e alegrar minha existência antes tão cheia de tédio, agora posso dizer que sou feliz mesmo que tu talvez nunca olhes pra mim do mesmo modo como meus olhos a ti se dirigem.
Quero te dizer que a data que se aproxima, a que é um pouco antes dessa data já citada, para mim não tem importância é só uma data como outra qualquer e pode ser “comemorada” em qualquer outra época ou dia e sendo assim, teu pedido de desculpa pra mim de nada adiantou, pois era desnecessário. Tua ausência aqui causará tristeza não por esse motivo, e sim por outro que se tu não sabes outros cansados estão de saber: Mesmo eu não querendo acreditar nessa magia má que é o amor, sinto-o por ti. E guardo-te comigo. Vai e não demora, a te esperar estarei eu e levas contigo meu coração que contigo está já há muito tempo.

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